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O uso ético da informação: Compreender o plágio

Porque plagiamos?

Tipos de plágio

Ocorre de forma acidental ou inadvertida, muitas vezes motivado pelo desconhecimento das boas práticas no uso responsável das fontes, por não se saber como o fazer ou quando o fazer. Esta é provavelmente a forma mais comum de se incorrer em plágio. 

Manifesta-se em problemas como não citar e referenciar as fontes, assim como na forma como são usados os conteúdos das fontes.

Exemplos:

  • ausência de citação e referenciação de fontes que não sejam do conhecimento geral;
  • falta de aspas quando é usado um extrato de texto original, mesmo que indicada a fonte;
  • dificuldades na forma de se parafrasear usando palavras próprias, mesmo que indicada a fonte;
  • falha na forma de se resumir usando palavras próprias, mesmo que indicando a fonte.

Fonte: Duke University, Trinity College of Arts & Sciences 

Fonte: Infografia Os 10 tipos de plágio mais comuns 

Ocorre de forma consciente motivado pelos desrespeito das boas práticas no uso responsável da informação.

Manifesta-se por exemplo, quando alguém assume a autoria de um trabalho que, no seu todo ou em grande parte, foi realizado por outros.

Exemplos:

  • comprar um trabalho já escrito por outros;
  • pagar a alguém para escrever parte ou todo o seu trabalho;
  • submeter como seu um trabalho de outro, ainda que não publicado, com ou sem a sua permissão;
  • submeter como seu um trabalho realizado por um grupo em que tenha participado;
  • submeter um trabalho que previamente tenha apresentado num outro contexto, sem dar essa informação;
  • criar citações falsas.

Fonte: Duke University, Trinity College of Arts & Sciences 

Enquanto o plágio em geral se refere à utilização não ética de fontes de outros autores, o autoplágio refere-se à reutilização de trabalhos já escritos pelo próprio autor.​

As definições tradicionais de plágio não costumam ter em conta o autoplágio, daí os autores por vezes não darem muita importância à questão ética da reutilização dos seus conteúdos.

Exemplos:

  • republicar um trabalho, apresentando-o como se fosse original (artigo já publicado anteriormente sem informar o leitor ou o editor da revista);
  • reutilizar partes de um estudo previamente escrito, sem citar a fonte original.

Os autores podem usar partes dos seus trabalhos anteriores, desde que devidamente citados e referenciados. Contudo, o uso de um grande extrato de texto pode infringir o contrato com o editor no caso de cedência dos direitos de autor, não estando igualmente de acordo com as guidelines de publicação.

Fontes:
https://ori.hhs.gov/sites/default/files/plagiarism.pdf 
https://www.turnitin.com/blog/is-recycling-your-own-work-plagiarism